o Casa Branca hospedará funcionários de 37 países e 13 empresas globais em Washington esta semana para lidar com a crescente ameaça de ransomware e outros crimes cibernéticos, incluindo o uso ilícito de criptomoedas, disse um alto funcionário dos EUA.
A reunião presencial segue a reunião inaugural virtual do ano passado da informal Counter-Ransomware Initiative, adicionando mais sete países e trazendo pela primeira vez um grupo diversificado de players do setor privado.
A Casa Branca espera que a reunião permita que os países participantes “instituam um conjunto de normas cibernéticas reconhecidas em todo o mundo para combater ameaças criminosas de ransomware e responsabilizar os agentes maliciosos”, disse o funcionário.
Os participantes planejam emitir uma declaração conjunta no final da reunião na terça-feira, incluindo uma promessa de redobrar os esforços para pressionar a Rússia e outros países que abrigam invasores de ransomware, disse a autoridade.
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Um tópico-chave para discussão será como interromper esses ataques, combater o movimento ilícito de criptomoedas e criar resiliência contra esses ataques, disse o funcionário.
“Então, menos sobre a Rússia, mais sobre como nós, como um conjunto de países, tornamos mais difícil, mais caro, mais arriscado para resgate atores para operar”, disse o funcionário.
Os ataques de ransomware aumentaram acentuadamente nos últimos anos, com mais de 4.000 ataques relatados fora dos Estados Unidos apenas nos últimos 18 meses, disse o funcionário, acrescentando que também houve progresso na prisão de invasores.
O software de resgate funciona criptografando os dados das vítimas, com hackers oferecendo à vítima uma chave em troca de pagamentos em criptomoeda que podem chegar a milhões de dólares.
Altos funcionários da administração, incluindo o diretor do FBI Chris Wray, vice-secretário do Tesouro Wally Adeyemoconselheiro de segurança nacional da Casa Branca Jake Sullivan e vice-secretário de Estado Wendy Sherman abordará a reunião.
Os países participantes além dos Estados Unidos incluem: Austrália, Áustria, Bélgica Brasil, Bulgária, Canadá, Croácia, República Tcheca, República Dominicana, Estônia, Comissão Europeia, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Quênia , Lituânia, México, Holanda, Nova Zelândia, Nigéria, Noruega Polônia, Coréia do Sul, Romênia, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos e Grã-Bretanha.
Rússia, Bielorrússia e outros países que se acredita abrigar atacantes não participarão.
As empresas participantes incluem Crowdstrike, Mandiant, Cyber Threat Alliance, MicrosoftCybersecurity Coalition, Palo Alto, Flexxon, SAP, Institute for Security + Technology, Siemens, Internet 2.0, Tata – TCS e Telefonica, informou a Casa Branca.
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