A empresa com sede em Los Angeles disse que caiu para cerca de US$ 30 milhões em dinheiro na terça-feira e que as entregas do veículo utilitário esportivo, seu primeiro modelo de produção, dependeriam de financiamento “suficiente”, recebendo peças a tempo dos fornecedores, como além de concluir os testes de colisão necessários.
Ainda assim, a empresa informou que seu primeiro veículo sairia da linha de produção na sexta-feira, e as ações subiram 13%, para US$ 0,31. Eles atingiram uma alta de US$ 1,32 em fevereiro após um anúncio de financiamento e caíram 80% desde então.
A Faraday Future disse na quinta-feira que estava em discussões com outros potenciais investidores para garantir o financiamento.
Muitas startups de EV, incluindo Nikola e Lordstown Motorsainda estão enfrentando os gargalos da cadeia de suprimentos provocados pela pandemia e estão lutando por fundos para continuar a produção, já que uma perspectiva econômica mais fraca prejudicou o sentimento do consumidor.
A Faraday Future tem lutado com uma crise de caixa e uma remodelação do conselho após uma disputa de governança com um de seus maiores acionistas, a FF Top Holding. Em novembro passado, a Faraday Future levantou dúvidas sobre sua capacidade de continuar como uma “preocupação contínua”.
Mas a empresa conseguiu garantir fundos suficientes em fevereiro para iniciar a produção muito atrasada do FF 91 Futurist no mês passado.
As entregas, originalmente programadas para começar no final de 2022, foram adiadas para o final de abril. Na quinta-feira, a empresa disse que alguns clientes, que pagaram o veículo integralmente em maio, poderão começar a receber os FF 91 a partir do final de junho.
O novo atraso “ajudaria a mitigar qualquer déficit de capacidade de produção em relação à demanda prevista do mercado”, disse a empresa, acrescentando que seus fornecedores não conseguiram cumprir seu cronograma anterior.