Os demandantes privados processaram a Microsoft no tribunal federal da Califórnia em dezembro, chamando o acordo de prejudicial à concorrência. Um juiz dos EUA disse em uma decisão que os jogadores não demonstraram que seriam “prejudicados de forma irreparável” se a fusão fosse permitida. A Microsoft e seus advogados argumentaram que a aquisição beneficiaria os consumidores.
O juiz também disse que não havia evidências que apoiassem a alegação de que a Microsoft poderia fazer com que as versões atuais do “Call of Duty” parassem de funcionar após a fusão planejada, informou a agência de notícias Reuters.
“No dia seguinte à fusão, eles podem jogar exatamente da mesma forma que jogavam com seus amigos antes da fusão”, disse o juiz, acrescentando que “não é provável” que a Microsoft faça qualquer versão mais recente de “Call of Duty” exclusiva para o plataforma da empresa antes de uma decisão sobre o mérito do negócio.
Microsoft dá sinal verde na Europa
Semanas depois que a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido bloqueou a aquisição da fabricante de Call of Duty, Activision Blizzard, pela Microsoft, a União Europeia aprovou na semana passada o acordo de US$ 69 bilhões.
A Comissão Europeia observou que o acordo foi pró-competitivo devido aos acordos de licenciamento da Microsoft e, de acordo com a chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager, tais licenças são “práticas e eficazes”.
“Na verdade, eles melhoram significativamente a condição de streaming de jogos em nuvem em comparação com a situação atual, e é por isso que os consideramos pró-competitivos”, disse Vestager à Reuters.
A Microsoft assinou acordos de 10 anos com Nvidia, Nintendo, Boosteroid da Ucrânia, Ubitus do Japão e Nware da Espanha para trazer os jogos da Activision para suas plataformas.
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