A Microsoft apresentou o recurso ao Tribunal de Apelação da Concorrência (CAT), que lida com recursos contra as decisões do CMA.
“Podemos confirmar que entramos com nosso recurso”, disse Robin Koch, diretor de comunicações da Microsoft, segundo a agência de notícias Reuters.
O CAT julga o mérito da decisão do CMA e o recurso não é uma oportunidade para a Microsoft apresentar novos recursos. É de notar que uma decisão final pode demorar meses.
O regulador antitruste da Grã-Bretanha bloqueou o acordo em abril, dizendo que poderia prejudicar a concorrência no mercado de jogos em nuvem.
A decisão de bloquear o maior negócio de todos os tempos em jogos atraiu uma resposta contundente da Microsoft e da Activision. Ambos levantaram questões sobre os negócios de tecnologia no país.
UE aprova acordo
No início deste mês, as autoridades de concorrência da União Européia (UE) aprovaram o acordo dizendo que as licenças apresentadas pela Microsoft são práticas e eficazes.
“Na verdade, eles melhoram significativamente a condição de streaming de jogos em nuvem em comparação com a situação atual, e é por isso que os consideramos pró-competitivos”, disse o chefe antitruste da UE Margrethe Vestager foi citado como dizendo.
Microsoft assina acordos de 10 anos
A Microsoft assinou acordos de 10 anos com Nvidia, Nintendo, empresa de nuvem da Ucrânia Boosteroid, Ubitus do Japão e Nware da Espanha para trazer os jogos da Activision para suas plataformas caso o acordo seja concluído.
“A Comissão Européia exigiu que a Microsoft licenciasse jogos populares da Activision Blizzard automaticamente para serviços concorrentes de jogos em nuvem. Isso se aplicará globalmente e capacitará milhões de consumidores em todo o mundo a jogar esses jogos em qualquer dispositivo que escolherem”, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith.
A Microsoft também teria apelado da ação da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) que buscava bloquear o acordo alegando que, segundo a agência, isso suprimiria a concorrência.
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