Em maio de 2019, a Huawei enfrentou uma proibição no NÓS e foi colocado em uma lista que impede as empresas americanas de vender bens ou serviços para eles sem licença, resultando na marca chinesa sendo impedida de acessar chipsets 5G.
Um relatório recente da Reuters sugere que a Huawei poderá em breve retomar o uso de chipsets 5G que seriam desenvolvidos em conjunto com a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC) da China.
A Huawei vem desenvolvendo seus próprios designs de chips 5G desde que perdeu ex-parceiros como Qualcomm e motorola. No entanto, a empresa tem enfrentado desafios para produzir esses chips em larga escala. Para resolver isso, a Huawei fez parceria com a SMIC para obter acesso à capacidade de fabricação necessária e usar o processo de fabricação N+1.
É possível que a Huawei pretenda criar chips 5G com boa relação custo-benefício, mas espera-se que a taxa de rendimento desses chips seja inferior a 50%, tornando-os mais caros do que os chips 5G existentes.
Também é incerto se a Huawei pode obter o software e hardware necessários dos EUA para produzir esses chips. O relatório diz que a empresa chinesa está desenvolvendo suas próprias ferramentas de automação de design eletrônico (EDA) para criar chips mais adequados para seu hardware.
A proibição resultou em um declínio significativo na participação de mercado da empresa. Em 2019, a Huawei era a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, mas sua participação no mercado caiu de 17,5% para 10,8% em 2020.
Com base nas previsões, espera-se que sejam produzidos de 2 a 4 milhões de chipsets 5G, com chance de esse número aumentar para 10 milhões no futuro.
Prevê-se que a Huawei possa lançar o primeiro com o chipset 5G recém-desenvolvido ainda este ano.
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