De acordo com um relatório da agência de notícias Reuters, estes novos princípios estabelecidos pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) são concebidos para evitar que modelos generativos de IA como o ChatGPT sejam dominados por um punhado de grandes empresas de tecnologia.
As próximas regras também manterão grandes empresas de tecnologia como Google, Microsoft e OpenAI, entre outros, responsáveis pelas potenciais consequências negativas da IA sem sufocar a inovação.
‘Não é possível considerar o futuro positivo como garantido’
A executiva-chefe da CMA, Sarah Cardell, disse que a tecnologia de IA tem potencial real para turbinar a produtividade e tornar as tarefas diárias mais fáceis, mas um futuro positivo não pode ser considerado garantido.
Ela disse que havia o risco de que o uso da IA pudesse ser dominado por alguns participantes que exercem poder de mercado.
“É por isso que propusemos hoje estes novos princípios e lançámos um amplo programa de envolvimento para ajudar a garantir que o desenvolvimento e a utilização de modelos de base evoluam de uma forma que promova a concorrência e proteja os consumidores”, disse ela, citada.
Cúpula global de segurança de IA da Grã-Bretanha
A Grã-Bretanha deverá sediar uma cúpula global de segurança de IA dentro de seis semanas, na qual buscará opiniões dos principais desenvolvedores de IA, como Google, Meta, OpenAI, Microsoft, Nvidia e Anthropic, bem como governos, acadêmicos e outros reguladores.
Entretanto, os EUA também procuram estabelecer regras para regular a IA. A Casa Branca convidou recentemente sete empresas – Google, Microsoft, Meta, AmazonasOpenAI, Anthropic e Inflection — e anunciaram acordos voluntários sobre o desenvolvimento responsável de tecnologia de IA.
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