CEO da X Corp., Linda Yaccarino
Um dia depois de a União Europeia ter ‘disparado’ um aviso ao X (antigo Twitter) sobre o tratamento de alegada desinformação na plataforma, a CEO da empresa, Linda Yaccarino, defendeu o trabalho realizado pela empresa para remover conteúdo sobre a guerra Israel-Hamas.
“Todos os dias somos lembrados da nossa responsabilidade global de proteger a conversa pública, garantindo que todos tenham acesso a informações em tempo real e salvaguardando a plataforma para todos os nossos utilizadores”, disse ela num post.
“Em resposta ao recente ataque terrorista a Israel por parte do Hamas, redistribuímos recursos e reorientamos as equipas internas que trabalham sem parar para resolver esta situação em rápida evolução”, acrescentou.
Yaccarino respondeu à carta partilhada por Thierry Breton, comissário para o mercado interno da União Europeia, enumerando o trabalho que está a ser realizado pela empresa neste sentido.
Ela disse que X identificou e removeu “centenas” de contas afiliadas ao Hamas e “tomou medidas para remover ou rotular dezenas de milhares de conteúdos”. Breton disse que a UE tem indícios de que o X/Twitter está sendo usado para disseminar conteúdo ilegal e desinformação” na região, em uma possível violação da nova e rigorosa Lei de Serviços Digitais (DSA) da UE.
Elon Muskresposta do comissário da UE
O tweet de Breton também gerou uma resposta do proprietário do X, Elon Musk, que pediu ao comissário que listasse as violações do X que precisam ser removidas.
“A nossa política é que tudo seja de código aberto e transparente, uma abordagem que sei que a UE apoia. Por favor, liste as violações às quais você alude no X para que o público possa vê-las. Merci beaucoup”, observou Musk em um post.
Enquanto isso, o Google também anunciou que está trabalhando para fornecer “informações confiáveis em momentos de crise e notícias de última hora” na Pesquisa e no YouTube.
“Nossas equipes estão trabalhando 24 horas por dia para garantir isso, bem como para detectar e remover conteúdo graficamente violento, odioso ou terrorista, ou campanhas coordenadas de desinformação”, afirmou a empresa.
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