A Starlink fez parceria com a T-Mobile para este projeto que foi inicialmente revelado em agosto durante o evento “Coverage and Above and Beyond”. Nesta colaboração, a T-Mobile alocará uma parte do seu espectro 5G para a utilização dos satélites de segunda geração da Starlink.
Em troca, Starlink habilitará T-Mobile smartphones para se conectar à rede de satélite. Isto ajudará o provedor de serviços celulares a oferecer “cobertura quase abrangente” em todos os Estados Unidos.
Lançamento do Starlink V2: o que sabemos até agora
CEO da SpaceX Elon Musk tuitou sobre o próximo lançamento do “Starlink V2” em 2023 no evento realizado em agosto. O bilionário referiu que este serviço baseado em satélite estará disponível em telemóveis específicos e em veículos Tesla.
Musk enfatizou a importância deste desenvolvimento e afirmou que este serviço eliminará zonas mortas de celular em todo o mundo. Ele também expressou seu entusiasmo pela parceria com a T-Mobile.
No entanto, este cronograma foi posteriormente ajustado durante um painel de discussão na Satellite Conference and Exhibition 2023, em março. Na conferência, o vice-presidente de vendas empresariais Starlink da SpaceX, Jonathan Hofeller, estimou que os testes (em vez da operação comercial completa) começariam em 2023.
Atualmente, a frota da Starlink inclui 4.265 satélites incompatíveis com o novo serviço celular. Isto exige que a empresa tome a iniciativa de implantar um novo lote de microssatélites equipados com o modem eNodeB necessário nos próximos anos. Com o lançamento de cada satélite sucessivo, espera-se que capacidades adicionais de voz e dados se tornem acessíveis.
O serviço exclusivo de mensagens da empresa, Direct-to-Cell, enfrentará a concorrência de Maçã. O fabricante do iPhone também possui sua própria funcionalidade SOS de emergência via satélite, integrada ao iOS 14.
Além disso, o Snapdragon Satellite da Qualcomm também opera através da constelação Iridium e permite a comunicação de texto em dispositivos Android a partir do espaço.
Durante o evento de março, o CEO da Lynk Global, Charles Miller, afirmou que a concorrência neste mercado deverá ser intensa. Ele também sugeriu que o serviço celular via satélite tem potencial para se tornar a “categoria predominante na indústria de satélite”.
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