Imagem usada para fins representacionais (AP)
Google está planejando reorganizar sua unidade de vendas de anúncios à medida que a empresa depende cada vez mais de técnicas de aprendizado de máquina para ajudar os clientes a comprar anúncios na Pesquisa, no YouTube e em outros serviços.
Citando uma pessoa com conhecimento da situação, o The Information informou que grande parte dos seus 30 mil funcionários será reestruturada. Sean Downey, que supervisiona as vendas de anúncios para grandes clientes nas Américas, notificou os funcionários da empresa em uma reunião com todo o departamento na semana passada, sem especificar se a medida incluiria demissões.
Outra pessoa afirmou que o Google também planeja consolidar o pessoal, inclusive por meio de possíveis demissões, reatribuindo funcionários em sua grande unidade de vendas ao cliente que supervisionam o relacionamento com os principais anunciantes.
Cortes de empregos no Google
Em Janeiro deste ano, a empresa propriedade da Alphabet anunciou planos para cortar 12.000 empregos em todo o mundo, o equivalente a 6% da sua força de trabalho global. Em junho, o Google demitiu funcionários do aplicativo de mapeamento Waze ao fundir o sistema de publicidade do aplicativo com a tecnologia do Google Ads.
“Para criar uma experiência melhor e mais integrada de longo prazo para os anunciantes do Waze, começamos a fazer a transição do sistema de publicidade existente do Waze para a tecnologia do Google Ads. Como parte desta atualização, reduzimos as funções focadas na monetização do Waze Ads”, disse o Google. A empresa adquiriu o Waze por cerca de US$ 1,3 bilhão em 2013.
No ano passado, em dezembro, o Google disse que fundiria as equipes do Waze e do Google Maps para consolidar processos, tornando-o parte da divisão Google Geo. Este é um portfólio de produtos de mapeamento do mundo real que inclui Google Maps, Google Earth e Street View. “Ao trazer a equipe do Waze para o portfólio de produtos de mapeamento do mundo real da Geo, as equipes se beneficiarão de uma colaboração técnica ainda maior”, disse um porta-voz na época.
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